Boro, a Lagarta, é um curta-metragem japonês de animação, escrito e dirigido por Hayao Miyazaki. Foi produzido pelo Studio Ghibli estreando oficialmente em 21 de março de 2018 exclusivamente no Museu Ghibli, onde é exibido regularmente até hoje.
Dados Técnicos
Kemushi no Boro Boro, A Lagarta Japão 2018 • cor • 14 min |
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Direção | Hayao Miyazaki |
Produção executiva | Hayao Miyazaki |
Roteiro | Hayao Miyazaki |
Elenco | Tamori |
Gênero | aventura |
Música | Joe Hisaishi |
Companhia(s) produtora(s) | Studio Ghibli |
Distribuição | Museu Ghibli |
Lançamento | 21 de março de 2018 |
Idioma | japonês |
Sinopse
Pouco antes do amanhecer, Boro, a Lagarta, chocou-se de um ovo entre pedaços de grama. Olhando em volta pela primeira vez fascinado, ele notou o brilho do sol da manhã e uma delícia no ar. À medida que o sol ilumina o bosque, as folhas começam a fotossintetizar. “O ar e a água estão ótimos!” Boro entrou no mundo dos amigos e inimigos das lagartas.
Informações extras:
Computação gráfica e animação feita à mão foram combinados para criar um mundo visto através dos olhos de um inseto, e todos os efeitos sonoros foram fornecidos pela voz de Tamori.
Boro, a Lagarta (Kemushi no Boro) foi lançado oficialmente em 21 de março de 2018 com exibição exclusiva no Museu Ghibli.
Produção
Boro, A Lagarta, surgiu de esboços que Miyazaki fez em 1995. Ele considerou a ideia para um possível longa-metragem, porém o produtor Toshio Suzuki ficou preocupado com a dificuldade de se fazer um filme sem personagens humanos, propondo assim que o Studio Ghibli produzisse Princesa Mononoke. Miyazaki anunciou sua aposentadoria depois do lançamento de Vidas ao Vento em 2013, entretanto, Suzuki percebeu que Miyazaki ainda queria trabalhar, sugerindo que ele criasse um curta-metragem baseado na ideia de Boro, a lagarta. Miyazaki decidiu sair da aposentadoria em 2015 e trabalhar em um curta exclusivo para o Museu Ghibli.
Miyazaki tinha anteriormente incorporado imagens em computação gráfica em filmes animados tradicionalmente, como em A Viagem de Chihiro de 2001, e em Boro foi também utilizado esse recurso. Foi Suzuki quem sugeriu computação gráfica para Miyazaki, pois achou que “o desafio de uma nova técnica talvez animasse [Miyazaki] de novo”. O diretor também comentou que “Eu tenho ideias que eu talvez não possa desenhar a mão, com a [computação gráfica] talvez possa ser um modo de desenhá-las – essa é minha esperança”. Miyazaki preferiu trabalhar com uma equipe de animadores japoneses, em vez de fazer parceria com algum estúdio ocidental como a Pixar, o que facilitaria a comunicação entre a equipe.
Todas as vozes e efeitos sonoros do curta-metragem foram feitos pelo comediante e apresentador de televisão Tomori, com a composição final em piano composta por Joe Hisaishi, colaborador de longa data de Miyazaki.