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Studio Ghibli

O Studio Ghibli é um estúdio de animação japonês, sediado em Koganei, Tóquio. Fundado em 1985, o estúdio já produziu 21 longas de animação, sendo o primeiro O Castelo no Céu (1986) e o mais recente As Memórias de Marnie (2014).

O Studio Ghibli foi fundado em 1985 por Hayao Miyazaki, Isao Takahata, Toshio Suzuki e Yasuyoshi Tokuma, logo após o sucesso de Nausicaä do Vale do Vento, no ano anterior. O estúdio lançou seu primeiro filme, O Castelo no Céu, no ano seguinte. O logotipo da empresa é o Totoro, o personagem do filme Meu Amigo Totoro, lançado em 1988. Com exceção de seis produções, todos os filmes do estúdio foram dirigidos por Hayao Miyazaki e Isao Takahata. Toshio Suzuki, por sua vez, é o produtor da maioria deles. Em 2001, o Museu Ghibli, um museu dedicado as obras do estúdio, foi inaugurado.

Dados Técnicos

Studio Ghibli, Inc.
Kabushiki gaisha Sutajio Jiburi
Japão
Desde 1985

Atividade Animação
Indústria Cinema
Fundação 15 de junho de 1985
Fundadores Isao Takahata
Hayao Miyazaki
Toshio Suzuki
Yasuyoshi Tokuma
Sede Koganei, Tóquio, Japão.
Produtos Filmes de animação;
Curtas de animação;
Séries de animação;
Comerciais para TV.
Presidente Kiyofumi Nakajima
Vice-presidente Koji Hoshino
Empresa-mãe Tokuma Shoten (1985–2005)
Antecessora Topcraft
Site oficial ghibli.jp

História

“O Quente Vento do Deserto do Saara”. Para muitos, essa frase pode não fazer sentido algum, mas para Hayao Miyazaki, esse vento que se chama Ghibli seria aquele mudaria para sempre a história da animação mundial.

Graças ao sucesso alcançado por Nausicaä do Vale do Vento em 1984, no ano seguinte, em 1985, nascia o Studio Ghibli. Sua história, porém, começa 30 anos antes com o encontro de Hayao Miyazaki e Isao Takahata, futuros pais do estúdio.

Em 1974 os dois se encontravam durante a produção de um anime de grande sucesso no mundo inteiro – inclusive no Brasil – Heidi. Enquanto Isao Takahata dirigia as séries, Hayao Miyazaki fazia um trabalho sobre-humano para conseguir desenhar o layout de cada episódio detalhadamente.

Isso fez com que os dois percebessem que para fazer as animações de alta qualidade, como desejavam, precisariam de um tipo de mídia onde os prazos não fossem tão apertados como são nas séries de televisão. Foi assim que surgiu a ideia da criação de um estúdio para produzir filmes cuidadosamente desenhados, com enredo e qualidade impecáveis, e o mais importante, de seu próprio jeito.

A Fundação do Studio Ghibli

Hayao Miyazaki, Isao Takahata e Toshio Suzuki uniram-se para fazer filmes animados do jeito que quisessem fazer. Assim, o primeiro filme do Studio Ghibli, que estreou em 1986, foi O Castelo no Céu levando 775 mil pessoas aos cinemas – um sucesso de bilheteria e de crítica.

Sempre inovando, 2 anos depois, o Studio Ghibli surpreendeu mais uma vez lançando dois filmes ao mesmo tempo. Para muitos estúdios esse desafio seria impossível de se cumprir sem comprometer a qualidade da animação ou a gestão dos recursos, mas Meu Amigo Totoro, dirigido por Hayao Miyazaki, e Túmulo dos Vagalumes de Isao Takahata, se tornaram obras primas consideradas por muitos os melhores filmes do Studio Ghibli até hoje.

Atualmente o logo do Studio Ghibli é o perfil de Totoro, personagem principal do filme.

O Reconhecimento

O reconhecimento que esses filmes trouxeram ao Studio Ghibli foi um dos fatores que contribuiu para que o próximo filme atingisse um número surpreendente de expectadores.

Aproximadamente 2,64 milhões de pessoas foram ao cinema em 1989 para assistir O Serviço de Entregas da Kiki, fazendo com que esse fosse o filme mais visto no Japão durante aquele ano.

Diante desse grande sucesso, aquele pequeno e idealizado estúdio de animação ficou muito limitado, então algumas mudanças operacionais no estúdio mostraram-se necessárias, fazendo com que houvesse uma grande reforma.

Reestruturação e um novo estúdio

Até 1989 o Studio Ghibli não mantinha funcionários fixos e eles eram pagos por cada célula desenhada. Apesar de isso ser o normal na indústria da animação, fazia com que o salário do pessoal do estúdio fosse abaixo do merecido.

Assim, depois do lucro gerado por Kiki, a direção do Studio Ghibli decidiu regularizar os funcionários que passaram a trabalhar em período integral e ter um salário fixo. Além disso, foi decidido que seriam contratados novos animadores regularmente.

O presidente do Studio Ghibli foi muito importante para que essas mudanças pudessem ocorrer. Yasuyoshi Tokuma, um grande empresário japonês acreditava no estúdio e por isso deu e ainda da total liberdade a Miyazaki e Takahata, raramente influenciando nas decisões. Mesmo assim, nos momentos cruciais de dificuldade, Tokuma sempre aparece para tomar conta da situação e garantir o futuro do Studio Ghibli.

O alto custo dessas mudanças que dobraram o valor pago pelo estúdio aos seus funcionários foi compensado pelo próximo filme de Isao Takahata.

Uma nova década de trabalho

Memórias de Ontem foi muito bem recebido pelo púbico, fazendo também com que fosse o filme mais visto no Japão em 1991. O diretor executivo da época, Toru Hara, definiu a política do Studio Ghibli como “3As”: Alto Custo, Alto Risco e Alto Retorno.

Baseado nisso, após Memórias de Ontem, o estúdio começou a investir mais em marketing. Esse investimento, porém, não foi visando altos lucros para abastecer o bolso de ambiciosos executivos e sim pagar o salário dos animadores responsáveis por tão belos trabalhos e garantir um financiamento para o próximo longa do estúdio.

Com funcionários trabalhando em tempo integral, não havia tempo a perder. Por isso, antes mesmo que Memórias de Ontem fosse concretizado, o estúdio já havia iniciado a produção de Porco Rosso.

Isso logo fez com que o espaço físico do estúdio ficasse muito apertado. Eram aproximadamente 90 pessoas em um espaço de 300m². Por isso, apesar de não haver recursos suficientes, Hayao Miyazaki sugeriu que uma nova sede fosse construída.

Toru Hara era contra a ideia e por isso acabou se afastando do Studio Ghibli, mas o presidente Tokuma encorajou a decisão dizendo que ele havia dinheiro suficiente no banco e poderia bancar a obra.

Assim, durante um bom tempo Hayao Miyazaki ficou trabalhando sozinho na produção de Porco Rosso e na planta do novo estúdio. Ele foi o responsável pela arquitetura do prédio e por organizar a construção de modo que ela ficasse o mais parecida possível com o que ele planejava.

Em 1992 ficaram prontos o novo filme e a nova sede. O novo prédio, de 1100m² foi construído na cidade de Koganei, no distrito de Tóquio.

Com Porco Rosso, o Studio Ghibli mais uma vez teve a maior bilheteria do ano superando clássicos como A Bela e a Fera, da Disney que estreou no mesmo período.

O sucesso e a autossuficiência na animação

Em 1993, o Studio Ghibli comprou 2 câmeras computadorizadas fazendo assim com que o departamento de fotografia do estúdio pudesse ser enfim concretizado. O novo prédio tinha espaço e recursos para todos os departamentos de um estúdio de animação completo, isso permitiu que o Studio Ghibli pudesse se tornar ‘autossuficiente’, deixando de depender de outras empresas para a fotografia. Ao contrário da tendência da indústria de animação, o Studio Ghibli queria que todos os passos dos longas fossem feitos lá.

Nesse mesmo ano, pela primeira vez um diretor que não fosse Hayao Miyazaki ou Isao Takahata dirigiu um filme. Trata-se de Eu Posso Ouvir o Oceano, de Tomomi Mochizuki. O filme de 70 minutos foi um especial elaborado para a televisão principalmente por animadores recém contratados que haviam feito carreira no estúdio.

Em 1994, foi lançado Pom Poko: A Grande Batalha dos Guaxinins, que, ‘para variar’, também foi o mais visto no ano. Esse filme foi o primeiro do estúdio ao utilizar CG (ou computação gráfica).

Nesse ano, o Studio Ghibli contava com 99 funcionários. 46 animando, 8 pintando, 12 desenhando, 4 fotografando, 12 dirigindo e produzindo, 5 divulgando e 12 administrando.

O talento de Yoshifumi Kondo

Sussurros do Coração de 1995 também trazia inovações. Dessa vez, Hayao Miyazaki cuidou da produção e do roteiro, deixando a direção para o Yoshifumi Kondo.

Com isso, Miyazaki visava treinar seus animadores para que eles pudessem um dia assumir as rédeas do estúdio. Yoshifumi Kondo já havia sido diretor de animação em Túmulo dos Vagalumes, Kiki e Memórias de Ontem, sendo inclusive muito disputado entre Miyazaki e Takahata.

Com Sussurros do Coração, Kondo se mostrou um habilidoso e experiente diretor pronto para encarar os desafios típicos do Studio Ghibli.

O trabalho impetuoso e a primeira aposentadoria de Hayao Miyazaki

Dois anos depois, em 1997, Hayao Miyazaki concluiu o filme que lhe deu a maior projeção internacional até então. Princesa Mononoke surpreendeu o mundo todo com um filme muito maduro e sincero. Tratando de um assunto que a cada dia que passa fica mais atual, Mononoke mostrou na época a capacidade do diretor de atingir qualquer público com suas animações.

Esse trabalho também contou com uma grande parcela de CG (computação gráfica), a partir de modernos equipamentos adquiridos pelo Studio Ghibli. Com o advento da tecnologia naqueles dias, o estúdio utilizava esse recurso para cobrir cenas simples, porém trabalhosas de serem feitas à mão.

Como ficou evidente até aqui, um dia de trabalho no Studio Ghibli é sempre um desafio a ser vencido, o que faz com que haja um esgotamento muito grande por parte dos animadores. Por causa disso, depois de Mononoke, Hayao Miyazaki anunciou que se aposentaria da escrivaninha, trabalhando apenas ocasionalmente fazendo roteiros e dando assistência.

Com isso, o diretor desejava também dar um espaço maior para os jovens animadores. No ano seguinte, porém, a trágica morte de Yoshifumi Kondo abalou fortemente o Studio Ghibli. Vítima de um aneurisma, Kondo mobilizou seus vários fãs e colegas de trabalho com a perda de um dos melhores animadores de Studio Ghibli.

A morte de Kondo e incertezas

Nesse mesmo mês, Hayao Miyazaki perdeu o rumo dos acontecimentos se afastou oficialmente do estúdio fundando uma nova empresa chamada Buta-ya. No ano seguinte, porém, Miyazaki volta ao Studio Ghibli, com novos planos.

Em 1999, Isao Takahaka termina Meus Vizinhos os Yamadas, filme totalmente computadorizado feito a partir de sketches aquarelados. Esse foi o último filme de Takahata até o anúncio de que ele estaria planejando outra longa, em 2008.

Reconhecimento mundial

Em 2001, é lançado A Viagem de Chihiro, de Hayao Miyazaki.

O filme, que estreou também nos cinemas brasileiros, garantiu seu sucesso no mundo todo conquistando além de vários outros prêmios importantes, o Urso de Ouro em Berlim e o Oscar de melhor animação. Apesar disso, Miyazaki mais uma vez anunciou o fim da sua carreira como diretor, porém voltando atrás novamente alguns anos depois.

O ano de 2002 é de O Reino dos Gatos, filme que, traçando um paralelo com Sussurros do Coração, utiliza alguns dos personagens como o gato Muta, e o Barão em um enredo totalmente independente. Foi nessa ocasião que Hayao Miyazaki mais uma vez assegurou a seus fãs que não pretendia fazer uma continuação para nenhum de seus filmes.

Em 2004, Miyazaki conclui outro filme de grande projeção internacional, O Castelo Animado. A animação chegou a receber uma indicação ao Oscar em sua categoria. O filme que conta com alguns trechos de CG traz um extra que mostra pela primeira vez detalhes das técnicas de computação utilizadas no Studio Ghibli.

A estreia de Goro Miyazaki e a demissão de Toshio Suzuki

Dois anos depois, Goro Miyazaki, o filho do diretor Hayao, dirige seu próprio filme. Contos de Terramar de 2006 foi uma produção muito polêmica, pois apesar de ter a qualidade dos filmes do Studio Ghibli, causou estranheza a muitos fãs e inclusive ao próprio pai do diretor, Hayao Miyazaki. Isso garantiu ao longa diversos prêmios – tanto positivos quanto negativos – por todo o mundo.

Em 2008, Toshio Suzuki, o presidente executivo do estúdio que havia assumido em 2005 se demitiu do cargo. Apesar disso, ele continuou trabalhando no Studio Ghibli como produtor.

O ex-presidente afirmou que ao invés de exigir que os animadores fizessem um bom trabalho, ele queria fazer isso com as próprias mãos. Assim, a presidência executiva do estúdio passou para as mãos de Koji Hoshino. Nesse mesmo ano, foi lançado o mais novo filme do Studio Ghibli sob a direção de Hayao Miyazaki.

Ponyo – Uma Amizade que Veio do Mar é o resultado de anos de trabalho. O filme foi totalmente desenhado a mão sem nenhum tipo de computação gráfica e foi um enorme sucesso no Japão e no mundo. Aqui no Brasil, o filme chegou em 30 de Julho de 2010. 

Uma fase de novos projetos

Em 2008, uma nova parceria envolvendo o Studio Ghibli incluindo a gigante dos games Level-5 foi anunciada: um novo jogo seria desenvolvido com animação do famoso estúdio japonês. Joe Hisaishi se encarregaria da trilha sonora de Ni no Kuni The Another World, que seria lançado no Japão em 2010 para Nintendo DS.

Em 2010, o Studio Ghibli lança no Japão o filme O Mundo dos Pequeninos do diretor Hiromasa Yonebayashi, onde 7.5 milhões de pessoas viram o filme nos cinemas, um recorde para um longa-metragem japonês dirigido por um diretor estreante.

Já o ano de 2011 marcou o retorno de Goro Miyazaki que dessa vez acerta a mão na direção de um novo filme do Studio, o carismático Da Colina Kokuriko, sendo este mais bem recebido que seu filme de estreia.

O jogo Ni no Kuni, originalmente lançado para Nintendo DS, recebe melhorias nos gráficos e na história, e em 2011 sai no Japão agora para Playstation 3 com um novo título: Ni no Kuni: Wrath of the White Witch. Em 2013, o game ganha distribuição no Ocidente pela Bandai Namco.

Miyazaki e Takahata em trabalhos simultâneos mais uma vez

Chegando em 2012, o Studio Ghibli anuncia 2 filmes que chegariam aos cinemas do Japão no ano seguinte: Vidas ao Vento –  última obra de Hayao Miyazaki que anunciaria posteriormente sua aposentadoria definitiva dos cinemas –  e O Conto da Princesa Kaguya, de Isao Takahata, que rompeu um hiatus após 14 anos sem lançar longa-metragens.

Tanto Vidas ao Vento quanto ‘Princesa Kaguya’ tiveram excelente recepção da crítica, aparecendo em diversos festivais de cinema pelo mundo, sendo indicados ao Oscar de Melhor Animação nos anos de 2013 e 2014. Apesar de não terem levado a estatueta, tal reconhecimento fez com que as obras ganhassem visibilidade e fossem lançados nos cinemas do país.

Durante este período intenso de produção no Studio Ghibli, um documentário com roteiro e direção de Mami Sunada foi desenvolvido. O Reino dos Sonhos e da Loucura acompanha a rotina árdua de trabalho dos animadores, assim como de seus fundadores: Isao Takahata durante a produção de O Conto da Princesa Kaguya; Hayao Miyazaki na produção de Vidas ao Vento e Toshio Suzuki na supervisão de ambos.

Lançado em 2013 no Japão, O Reino dos Sonhos e da Loucura aborda opiniões de Hayao Miyazaki sobre o desastre nuclear de Fukushima, assim como o anúncio de sua aposentadoria.

O documentário foi exibido em 2014 no Hawaii International Film Festival sendo posteriormente disponibilizado em alguns países pela Netflix

Últimos projetos e fim do Studio Ghibli

Em 2014, dois projetos distintos chegam ao público. O primeiro deles é vem como uma grande novidade: a primeira série de TV animada do Studio Ghibli dirigida por Goro Miyazaki.

Intitulada Ronja, a Filha do Ladrão, foi uma adaptação do livro de Astrid Lindgreen contada em 26 episódios. A série foi vencedora do Emmy o que lhe rendeu uma projeção internacional, ganhando dublagem em inglês e sendo posteriormente disponibilizada no serviço de streaming da Amazon.

No mesmo ano, Hiromasa Yonebayashi mais uma vez se lança a frente de um filme Ghibli, desta vez As Memórias de Marnie que se deu como último filme do Studio Ghibli até então. Após este filme, Yonebayashi se desligou da empresa dado o fechamento do departamento de produção do estúdio.

Renascendo das cinzas

Apesar da pausa no setor de animação, o Studio Ghibli não encerra definitivamente as suas atividades. Em 2015 Hayao Miyazaki anuncia que estaria trabalhando em um novo projeto: o curta metragem Boro, a Lagarta. Concebida originalmente durante a produção de Princesa Mononoke, a história havia sido desenvolvida por Miyazaki em 1997, que retomou o tema 18 anos depois.

Seria este o primeiro curta metragem do Studio Ghibli desenvolvido totalmente em CG (computação gráfica) produzido para exibição exclusiva do Museu Ghibli.

Ao mesmo tempo que Hayao Miyazaki trabalhava com uma equipe contratada para desenvolver o seu curta, iniciou o storyboards de um novo longa. Apesar de ter anunciado a sua aposentadoria 3 anos antes em uma coletiva de imprensa, em agosto de 2016 apresenta uma nova proposta de um filme que levaria cerca de cinco anos para ser produzido.

A perda de Isao Takahata e uma nova era ghibli

O ano de 2018 foi de grande perda para o Studio Ghibli. Isao Takahata, membro fundador, premiado diretor, produtor e roteirista de animação do estúdio, faleceu em um hospital em Tóquio no dia 5 de maio, devido à um câncer de pulmão aos 82 anos. No dia 15 de maio de 2018, foi realizada uma cerimônia de despedida no Museu Ghibli, em Tóquio.

Apesar da imensa perda, o estúdio recobra suas forças e o ano de 2020 representa uma nova era para o estúdio, que anuncia em sua tradicional mensagem de ano novo a produção de 2 novos longas metragens. Um deles, o já anunciado Como Vocês Vivem? de Hayao Miyazaki, e a segunda produção que se tornou um mistério para boa parte do público.

O Studio Ghibli amplia seus horizontes adentrando a era digital. Em fevereiro seu catálogo quase completo de filmes começa a ser disponibilizado globalmente na plataforma de streaming da Netflix. Em março é a vez das trilhas sonoras, com o anúncio de que a maior parte dos álbuns de músicas dos filmes Ghibli se tornariam acessíveis via Spotify. No mesmo ano o estúdio mantém suas produções e lança ainda seu primeiro trabalho do ano: um comercial para Lawson.

Com a pandemia do novo coronavírus, o Museu Ghibli anuncia a pausa no seu funcionamento e o estúdio revela finalmente novas informações sobre a segunda produção em desenvolvimento: se trata de Aya to majo (Aya e a Bruxa), um longa-metragem dirigido por Goro Miyazaki criado totalmente em computação gráfica com previsão de lançamento para ainda este ano. Devido ao surto de COVID-19, o filme Aya e a Bruxa não chegará aos cinemas, tendo sua estreia no canal NHK.

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