Um dos lugares que mais queria visitar nessa minha vida era o Museu Ghibli. A minha emoção ao chegar foi tão grande que uma das atendentes teve que me acalmar, e chegaram a me dar um copo de água!

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Assim que chegamos à estação de Mitaka, distrito de Tokyo, já encontramos as plaquinhas indicando a direção do Museu. Não é nada longe da estação, uns 10 minutos andando muito tranquilamente e você está lá. Mas porque andar quando você tem um ônibus todo estilizado esperando por você?

Infelizmente, não podemos tirar nem uma foto da parte interna do Museu. Todos super respeitam essa regra. E também, não daria para sentir a magia que tem naquele lugar.

Assim que entramos, descemos um corredor com pouca claridade artificial, para admirarmos os vitrais dos principais filmes do Studio. As foto que eu tirei são da fachada, eles são muito mais lindos por dentro. O meu favorito é este da Mononoke Hime! Pena que só tenho do lado de fora, mas nunca vou me esquecer o brilho especial que ele tinha.

 

Mais que um tributo às obras do estúdio Ghibli, o Museu é dedicado à animação como um todo. Assim, temos toda a história da animação relatada nele, e cheio de artefatos que podemos manipular e outros que ilustram o processo e fenômenos da animação! Vamos dos irmãos Lumière até as mais novas técnicas usadas na animação.

A minha sala favorita foi a dedicada aos rascunhos e esboços dos filmes da própria Ghibli. Nós podemos chegar muito perto das películas originais dos filmes. Eu tive que me controlar para não pegar a da Mononoke Hime e sair correndo!

Do lado de fora do prédio temos a estátua em tamanho real do Soldado dos Céus de Laputa. É uma das grades atrações, junto do Nekobus para as crianças. Eu pedi para o responsável deixar eu entrar só um pouquinho, só para tocar nele, mas ele disse que não mesmo, que só para crianças. Meus filhos terão esse prazer que me foi negado!

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Depois de andar por todas as galerias maravilhosas merecemos uma boquinha, né. Dentro do museu tem somente um restaurante, além de duas barraquinhas, uma de cachorro-quente e outra de sorvete. Como eu não estava com nenhuma pressa de sair de lá, encarei as quase duas hora de fila! Mas nessas duas horas, mais de uma hora e meia eu estava sentada. Algumas cadeiras eram de uso exclusivo de quem estava esperando na fila do restaurante. E como valeu a pena essa espera! Além da comida ser deliciosa o restaurante tem uma ambientação divina! Parece casinha da vovó, cada detalhe super bem pensado. Parecia uma mistura da casa da Zeniba, da A Viagem de Chihiro, com a da velha senhora do O Serviço de Entregas de Kiki. Infelizmente, não pude tirar fotos do restaurante em si.

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E finalmente chegava a parte mais perigosa do Museu: a Lojinha.  De bichinhos de pelúcia, à lenços, lancheiras, garrafas térmicas, literalmente de tudo com a temática Ghibli. Lógico que eu fiz a minha compra também! ^^

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O próprio ingresso é uma lembrancinha linda. Eu dei a sorte de sair com uma das minhas personagens favoritas, minha querida Nausicaä.  Não é lindo? Só isso já da vontade de ir milhões de vezes.

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Haviam também bancos e bebedouros em formas bem exóticas e barulhentas.

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Por fim, a arquitetura é um show a parte. São formas únicas dignas das obras do estúdio, tendo um papel muito importante na ambientação de todo o lugar.

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Quem tiver a oportunidade de ir a Tokyo não deixem de visitar esse Museu mais que especial!


Yákara Santos

Psicóloga, professora de japonês e apaixonada pela cultura japonesa.

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